Aquele monte.
que nos protege do vento e nos faz sombra ao entardecer,
Aquele monte
que rasga o céu e impede o mar de devorar a terra.
Aquele que guarda os medos e os sonhos dos mininus de Salamansa.
O medo por aqui, não tem candeias nem faz sombra,
Não se revela à noite
Nem se ouve com o vento.
O medo não tem sombra,
E vive debaixo do pés.
Espera, foge, sonha…chegou a hora de minguarda.