Neste domingo calmo de encontros e desencontros, destaco a reflexão de Vitorino Nemésio acerca do seu “conceito de Açorianidade”:
(…)Uma espécie de embriaguez do isolamento impregna a alma e os actos de todo o ilhéu, estrutura-lhe o espírito e procura uma fórmula quási religiosa de convívio com quem não teve a fortuna de nascer, como o logos, na água (…)
Sempre me fascinou esta sua “consciência de ilhéu”, que pouco a pouco vou descobrindo(ou não) nas gentes e lugares de Santiago.