ESCLARECIMENTO
Resposta às reações dos meu estimados companheiros de luta, à publicação “a quem serve Paulo Guinote?”
Acompanho com alguma regularidade as intervenções de Paulo Guinote (PG), no seu blogue pessoal. A acuidade da sua escrita, a pertinência das suas opiniões e o sentido de oportunidade mediática são caracteristas que aprecio.
Confesso que as suas intervenções televisivas nem sempre são (na minha modesta opinião) assertivas. É compreensível… afinal o meio condiciona a palavra, e o tempo televisivo é carrasco da reflexão.
Acredito que PG não serve a este governo, nem ao ME.
Quero também acreditar que não serve os corredores do largo do rato, pelo menos para já…
Mas infelizmente PG não serviu a causa dos professores na revista Sábado.
Sob a capa da independência opinativa, PG e o seu clube de pensadores independentes mediatizados, escolheu este difícil momento de luta que estamos a travar, para criar a discórdia e a desunião no seio da nossa classe.
Desta vez PG transfigura-se no opinador-vigilante que exige e avisa os dirigentes do STOP quanto às suas motivações políticas e excessos de luta folclórica.
É inconcebível, que os mediáticos independentes não percebam a oportunidade histórica desta luta e de que forma se exige recato nas suas opiniões pessoais, pelo menos durante estes meses de luta, sob pena de fragilizar os nossos representantes, as nossas reivindicações e convertendo o nosso esforço numa espécie de arena mediática de vaidades que só a eles serve.
Não passei procurações a independentes que, pelo facto de conhecerem os corredores dos OCS se julgam representantes dos professores.
Não são os independentes mediáticos que guiam e determinam as causas de uma classe de intelectuais como são os professores.
Colega Paulo Guinote perceba o “momentum” e não contribua para o festim mediático, que até pode trazer créditos pessoais e vender revistas e jornais, mas que também fragiliza a nossa causa – a causa de todos os professores!
A Luta que estamos a travar é dos professores, e nas ruas… a voz é unicamente dos professores!
Todos aqueles que se revêem nesta luta e nestas reivindicações são bem vindos. Enquanto houver um professor livre, vigilante e com espirito critico, as idolatrias não são bem vindas!
Agora se me perdoem tenho uma luta escrita e criativa para fazer.
por fim… Para todos aqueles que se interrogam “quem é Pedro Brito?”
perguntem ao António Costa!
Estamos juntos!
Eis a peça jornalística dos independentes mediatizados.


