Foram tantos dias a observar pássaros. Uns mais tímidos que outros, outros cheios de cor, mais outros camuflados na vegetação circundante.
Mas todos eles encantados por uma música que se ouve, vinda não se sabe de onde.
Tchotas, corvos negros, garças brancas, calhandras do ilhéu raso e bandos de “João Pretos”, e tantos outros pássaros encantados, ali para os lados da Boa-Entrada.
Representei todos estes pássaros com um olhar enfeitiçado, que naqueles instante não eram donos de si.