Mais do que domínio técnico, desenhar é sobretudo um exercício de observação. Não é por acaso que, na falta de um suporte de desenho ou um qualquer meio de registo, a memória visual é de extrema importância. Podem passar horas, dias até, quando estamos de novo no atelier de trabalho, fechamos os olhos e aquelas imagens que registamos surgem a nossa frente comandando a mão quase sem hesitação.
Depois de tantos pássaros observar agora é tempo de desenhá-los. Preciso de largas dezenas a freneticamente entre os ramos de árvore. É assim o feitiço de Xavier!