Nuno Melro – o Muflão

Várias vezes capa do Jornal I. Eleito por unanimidade Muflão do ano na Ovibeja, frequentador assíduo e membro efetivo da associação cultural “casa-do-bom-patrão”.

Todos os animais de grande porte, para crescerem de boa saúde e pelagem saudável, precisam de condições ambientais favoráveis. Geralmente as regiões húmidas e de baixa amplitude térmica, farta disponibilidade de alimentos nas proximidades e ausência de predadores, criam condições propícias para aparecimento de animais quadrúpedes corpulentos e de pilosidade abundante.

Nuno Muflão – o Melro, é um bom exemplo de um animal saudável e de grande porte, que usufrui de condições ambientais muito favoráveis para seu crescimento físico e intelectual. 

Na sua bela casa em frente ao mar, o João dorme numa larga cama feita de palha fresca, não abdica de jantaradas nos melhores currais da região norte, visita com frequência  as belas capitais da Europa e, não menos importante, sabe ardilosamente apaziguar os seus predadores naturais. 

Expulsou as “feras-sanguinárias” que hoje vagueiam pela capital lisboeta à procura de outros poleiros, e converteu as matilhas partidárias a meros criados subservientes, que volta e meia lhe lambem as feridas a pedir misericórdia e aprovação do grande líder.

Da vida íntima do Nuno Melro, nada sabemos. E ainda bem! O mesmo não acontece com a sua vida social. 

Várias vezes capa do Jornal I. Eleito por unanimidade Muflão do ano na Ovibeja, frequentador assíduo e membro efetivo da associação cultural “casa-do-bom-patrão”.

Sempre que o João aparece num evento público, ouvimos bem alto o seu balir, firme e sempre cheio de razão.  É tesoureiro da casa maçónica Lusitana por atributo familiar e nas festas de beneficência é vê-lo rodeado de betinhos inúteis a lambuzarem-se em chocolates, com biscoitos na mão e chá de malvas para debelar as crises de intestino preguiçoso de que frequentemente padecem.

(em atualização)

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